sábado, 7 de março de 2020

BREVE RESUMO DA POSIÇÃO EM FEVEREIRO DE 2020 DO GRUPO DO MANIFESTO “PORTUGAL, UMA ILHA FERROVIÁRIA NA EUROPA?” de julho de 2017


 BREVE RESUMO DA POSIÇÃO EM FEVEREIRO DE 2020 DO GRUPO DO MANIFESTO                  “PORTUGAL, UMA ILHA FERROVIÁRIA NA EUROPA?”  de julho de 2017


Citando o Ministro Centeno : Portugal “não se pode cansar de cumprir” (as contas públicas), mas nós acrescentamos que não pode cansar-se de cumprir dois compromissos com a UE até 2030  (white paper 2011 e Reg. 1316/2013):
  
1 – o corredor atlântico das redes TEN-T (plena interoperabilidade, não a versão do RFC4)
2 – transferência de 30%  da carga rodoviária para o modo ferroviário   (o valor das exportações para França e Alemanha é superior ao valor das exportações para Espanha : 14942 M€ versus 14912 M€)

                               

Para o cumprimento destes compromissos existe cofinanciamento da UE e até apoio técnico (plano Juncker), mas para isso :
·         devem urgentemente, para inclusão no próximo quadro comunitário, elaborar-se projetos para linhas novas sem as limitações de traçado das linhas existentes       
(Espanha já anunciou que a médio prazo concluirá a instalação de bitola UIC em toda a linha Madrid-Badajoz; em 2026 terá bitola UIC na linha de alta velocidade entre Madrid e Plasencia e travessas polivalentes entre Plasencia e Badajoz)
·         podem já aproveitar-se, mediante renegociação, o contrato e o projeto de execução que já existe em bitola UIC do consórcio Elos, Poceirão-Caia, evitando também a indemnização de 150 milhões de euros mais juros
·         é necessária ação diplomática com Espanha e França para viabilizar as interligações ferroviárias de plena interoperabilidade conforme a cimeira de Talin de outubro de 2013

Dizêmos com base na nossa experiência profissional e empresarial :
·         deve haver um orçamento para a manutenção + beneficiação,  e outro orçamento para linhas novas, a exemplo da ADIF
·         deve haver um meio ferroviário plenamente interoperável para exportação para a Europa por ser menos poluente e congestionante do que o rodoviário e mais rápido que o marítimo
(UE = interligações energéticas, de transporte e de telecomunicações)
          
O grupo tem entretanto pendente um pedido de audiência pelo senhor Ministro para exposição em pormenor dos argumentos em defesa das interligações ferroviárias com a Europa em bitola UIC                                     




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